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(Lisboa, 16-01-2014)
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A revista "Nature" publicou ontem um artigo onde
se demonstra que as árvores, ao contrário da convicção geral, não são afectadas pela senescência, como nós e
a maioria dos seres vivos. Na ausência de doença, de ataques de insectos, fogo,
ou acidentes, como relâmpagos, é duvidoso que a árvore morra. E mais: cresce
toda a vida, em altura ou volume, parece que mais, quanto mais velha é. O
artigo é baseado em estudo, feito em todos os continentes, de 403 espécies,
incluindo 670.000 exemplares.
A ideia de que as árvores envelhecem—tal como nós—era
sugerida pela taxa de captação de carbono do ar nas florestas. Na realidade, as
florestas novas captam mais carbono. Mas o fenómeno deve-se a outros factores,
dos quais o número de unidades é o principal. Na investigação descrita na
"Nature", comprova-se que as árvores velhas, individualmente, captam mais carbono que
as novas porque mantêm o mesmo ritmo do metabolismo e são maiores.
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