Os alimentos geneticamente modificados são um dos pomos da discórdia no tempo actual. Por um lado, a possibilidade de resolver problemas trágicos, como as mortes e a cegueira por avitaminose A com o chamado "arroz dourado"; por outro, a falta de ética da empresas de biotecnologia de que a "Monsanto" americana é o expoente. Uma tecnologia que pode ser solução para muitas coisas, ameaçada pela falta de escrúpulos de quem a domina. Neste momento, infelizmente, estamos de "pé atrás" com tudo, mesmo que muito bom.
Num livro intitulado Deconstructing Monsanto,
Chris Kanthan diz o seguinte: "Quando se trata de confirmar a segurança
alimentar de alimentos geneticamente modificados, a "Monsanto" diz
que isso cabe à FDA—agência americana de controlo da segurança dos medicamentos
e produtos alimentares. Esta, por sua vez, diz que é a "Monsanto"
quem deve tratar disso!!!
Os pontos de exclamação explicam-se pelos antecedentes da
empresa, nomeadamente com o DDT, e porque terá declarado publicamente que não
lhe compete o encargo de vigiar a segurança dos seus produtos, uma vez que o seu
objectivo é vender o mais possível, sendo a segurança da responsabilidade da
FDA. Mais nada. Enfiá-los a todos num saco e mergulhá-los em rio de crocodilos
poderia ser também o nosso objectivo—ou seja, objectivo autodefensivo.
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