Em Portugal, fala-se
ultimamente muito no Panteão Nacional e em França também (a frase parece do Dr. Soares!). Hollande promoveu uma
consulta ao País e está em vias de "panteonizar" mais quatro personalidades,
duas mulheres e dois homens: Germaine Tillion e Geneviève de Gaulle; Pierre
Brossolette e Jean Zay.
Neste momento, repousam no Panthéon 73 personalidades,
das quais duas são mulheres: Marie Curie e Sophie Berthelot. Mas a casa tem
sido local de corrupio. O primeiro a lá entrar foi Mirabeau, dois dias apenas
após a sua morte, mas foi o primeiro a sair. Marat, Le Peletier e Dampierre foram a seguir. Napoleão,
que segundo o historiador Jean-Jacques Bonnet confundiu o Panthéon com a Legião
de Honra, "meteu" lá 42 homens, militares e políticos, todos da sua "cor".
A maior parte viria a ter ordem de despejo.
Dos 73 que ficaram, há 24 políticos, uma vintena de
militares, alguns religiosos e cinco escritores. Convenhamos que a arte está
mal vista em França—24 políticos para 5 escritores?!!! Óh égua!...
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