Na sequência da informação sobre a percentagem de erros ortográficos na prova de avaliação dos candidatos a professores contratados, que atingiu os 14%, temos agora mais notícias e podemos dizer com propriedade que cada cavadela, cada minhoca.
Foi divulgado pelo Sr. Mário Nogueira, dirigente da FENPROF
e putativo professor, que os erros estavam relacionados com a aplicação—ou não
aplicação neste caso—das normas do acordo ortográfico. Haveria candidatos à
docência que, louvavelmente, teriam escrito ao arrepio do dito acordo, o que constituía
coisa de aplaudir, embora o regulamento dissesse que tal não seria consentido.
Mas o Ministério da Educação vem agora esclarecer que
erros relacionados com o aborto, perdão,
com o acordo são apenas 10%—os restantes 90% são mesmo calinadas. Se 90 % de
14% escrevem calinadas, quantos dos que se recusaram fazer a prova—a maior
parte por ter medo—escreveriam como Calino? Muitos!... Demasiados!... Número surpreendentemente inesperado, talvez!...
Para não surgirem mais minhocas com as cavadelas do Sr.
Nogueira, parece sensato que o dito pare de cavar. É que para chatear os
portugueses já bastam as artes malabares no BES, PT e o que mais irá nos
acontecer. O melhor, neste momento, é
eles não saberem quem educava e instruía os seus filhos antes da prova.
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