Começou por proclamar, urbi et orbi, que se tratava de um sistema preventivo contra a corrupção; coisa inesperada que nada faria prever, a começar pelo nome do projecto. Mas disse mais Cândida Almeida—que "para haver corrupção passiva é preciso que haja corrupção activa, que tem a ver com as empresas e a sociedade civil". Imaginem a informação que se perdia se Cândida Almeida não tivesse estado presente. Foi uma inspiração convidar Sua Excelência, sem dúvida.
Só há uma coisa em que a bota não dá com a perdigota: se
bem me recordo, aqui há tempos, quando se tratava de escolher o novo
Procurador-Geral, Portugal não era um País corrupto. Isto é, a bem dizer,
segundo Cândida Almeida, haveria por aí uns casos "afins", mas nada
de preocupante. Acho que sim. Até seria melhor mudar o nome ao projecto—“GestãoTransparente.org
- Guia Prático de Gestão de Riscos de 'Afins' nas Organizações”. Tal e qual.
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