O jovem Kim Jong un não pára de arrotar postas de pescada
atómicas. Todas as manhãs, depois do mata-bicho nuclear, faz a fissão gástrica do
urânio 235, eructa algum bário e criptónio e larga flatos de radiação gama. Muitos
flatos. As redações dos jornais de todo o mundo começam a sufocar com o cheiro
a flato atómico coreano. Diz-se não ser flato atómico puro, pois há alguma contaminação
de feijão manteiga enriquecido nas centrifugadoras da República Popular Democrática
da Coreia; mas nada de cuidado para a eficiência letal dos flatos.
Kim Jong un é uma ternura—corte de cabelo sem precedentes
na História Universal, grau moderado de obesidade balofa e pezinho de gueixa, deixam os compatriotas, seus fidelíssimos seguidores, em transe. Todos, especialmente os generais que quando o avistam não se dominam e entram em
aplauso a raiar o descontrolo. Ofusca-os o cabo de guerra que é, os conhecimentos
castrenses, a visão estratégica hiper-napoleónica, acima de tudo o charme de
tão valoroso batalhador atómico.
Devo confessar que também me empolga e é o meu ídolo.
Líder de líderes, inspirador de inspiradores, vencedor de vencedores, é uma
personagem ímpar, incomparável, sublime. É, em resumo, uma besta.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário