Onze jovens da JCP foram hoje detidos numa escola do Porto por pintar um mural alusivo aos dois anos de Governo de Pedro Passos Coelho. Embora a causa fosse boa, imagino que estivessem a "cagar"—com vossa licença—propriedade alheia, de quem investiu para manter uma parede com ar civilizado.
Comentando o facto, Jerónimo de Sousa, com o seu proverbial
dom de tribuno inflamado, disse esperar que não tenha havido "livre
arbítrio" por parte da polícia". Aí está! Livre arbítrio é matéria do
foro filosófico, metafísico, psicológico, sociológico e por aí fora e, segundo
Jerónimo, a polícia não tem estudos para
praticar o livre arbítrio. Não tem, prontes.
Para ser franco, estou de acordo com Jerónimo. Vivemos
num mundo hesitante entre o livre arbítrio e o dilema do determinismo, essa é
que é a verdade. Como sabemos nós se não houve um atropelo da polícia ao determinismo?
Jerónimo não sabe e nós também não. Matéria a ser discutida na próxima reunião
do Comité Central do PCP, se possível convocada com urgência para o efeito.
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