Segundo o Público,
Cavaco, num discurso no Parlamento Europeu, criticou a política de austeridade
em países vítimas como a Grécia e Portugal. Foi interessante e oportuno
fazê-lo. Mas então porque não critica o Governo português fanático da
austeridade, e até convidou o ministro das Finanças, Vítor Gaspar (que é quem
manda no Governo) e o levou, uma vez, ao Conselho de Estado? O que aliás foi um
fracasso enorme, porque nenhum conselheiro lhe fez uma única pergunta...
Assim começa o molho de brócolos que o Dr. Soares escreve
hoje no DN, a somar a muitos outros molhos de semanas pretéritas, para usar
linguagem Baptista Bastos-style. O
Dr. Soares sempre foi um cultor de brócolos e fez a carreira política a vender
molhos dos ditos. Está no seu direito e fica longe de mim a ideia de procurar
interromper-lhe a actividade comercial. Mas uma coisa me choca: não vê a família,
e não vêem os amigos, a figura que o seu familiar e amigo faz?
A mim, que não gosto dele, podiam até parecer óptimas
estas redacções "guidinha", como modo de vingança mesquinha. Mas confesso
que as acho ridículas e me deixam deprimido porque também estou velho e a
imaginar-me na mesma figura.
Há comentários para todos os gostos, alguns bem
elogiosos. Por exemplo:
Mas não existe
ninguém no séquito deste crápula, corroído de Alzheirmer, capaz de o aconselhar
e salvaguardar alguma dignidade à sua pessoa nestes últimos anos de vida
??????????????????????????
Ou: Soares - gostas
tanto da Grécia - vai para lá. Pago-te o bilhete e, se percebesses algo do que
dizes, sabias que a Grécia de hoje , fundada em 1848, pouco ou nada tem a ver
com a Grécia antiga. Vai meter estrume nos olhos da tua família parasita vai,
vê se ainda consegues correr!
É patético tudo isto.
.
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