O inevitável, imparável, incomparável e indispensável à nossa boa disposição Boaventura Sousa Santos, opinou sobre a crise. De acordo com a notícia, Boaventura—"um estudioso dos movimentos sociais mundiais"—acha que os líderes políticos em Portugal, incluindo o Presidente da República, não estão à altura deste momento. É verdade! Boaventura, argutamente, já percebeu o que ninguém ainda tinha percebido, com uma excepção constituída por Jorge Sampaio, que também já percebeu.
Mas onde Boaventura se excede é quando diz: “Não há nada nos portugueses que leve a dizer
que eles são mais mansos ou tranquilos, mais rebanho do que noutros
países”. E acrescenta logo de imediato:
"Falta descobrir onde estará a
tal centelha que incendeia”.
É isso mesmo! Falta a tal centelha! Só que a centelha de
Boaventura e seus correligionários é frouxa—quanto mais eles a sopram, mais o
fogo se apaga. É a centelha que os portugueses já provaram no PREC e não
gostaram.
Por isso, Boaventura e seus pares prestam um serviço à
Pátria se calarem a boca. Sem o saber, são um pilar para a sustentação e consolidação da
actual situação política. Eles e o Dr. Soares.
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