domingo, 2 de fevereiro de 2014

BURROS MAS NORMAIS

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O HuffPost e o YouGov realizaram uma sondagem nos Estados Unidos sobre a posição dos americanos em relação à investigação do ADN.  Dos respondentes, 71% mostraram-se entusiasmados com o que está a acontecer; 33% declararam estar entusiasmados, mas preocupados; e 44% disseram que tal investigação pode ter resultados imprevistos de que têm muito receio.
A perspectiva de usar o conhecimento para prevenir e tratar doenças é bem acolhida. Contudo, a possibilidade de clonar animais extintos—como os mamutes—a partir de ADN encontrado em fósseis, para dar um exemplo, desperta repulsa e receio.
Mas a grande reserva diz respeito à hipótese de algumas intervenções em seres humanos, verbi gratia a manipulação genética para gerar bebés com inteligência superiormente anormal, ou outras características do género.
Em resumo, pôr espécies da bactéria Salmonella a produzir insulina ou um antibiótico, ou modificar tomates para durarem mais tempo depois de colhidos, está bem. Criar monstros humanos capazes de resolver equações do quarto grau "de cabeça", não. Antes burrinhos que anormais. Também acho.
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