Na Grã-Bretanha, a combustão de hidrocarbonetos
representa 106 a 125 quilowatts/hora de trabalho por dia e por pessoa . Supondo que um plano agressivo e dispendioso
de bombas de calor, incineração de lixo e isolamento das casas cortava 25,
restavam 100 quilowatts/hora por dia. Se, desses 100, 25 viessem da energia
nuclear, 25 da eólica, 25 da solar e 25 de combustível vegetal, haveria 60 centrais nucleares
ao longo da costa, os parques eólicos cobriam 60% do território do País, os
painéis solares uma área do tamanho de Lincolnshire (± 7.000 km2), os biocombustíveis
exigiriam área equivalente a 18 vezes a
de Londres e arredores, as árvores de grande rotação para produzir madeira 47 vezes a superfície de New Forest (± 560 km 2), as máquinas para
produção de energia a partir das ondas centenas de quilómetros ao longo da
costa e haveria ainda necessidade de enormes
barragens em estuários e 25 vezes mais barragens nos rios do que há hoje.
O impacto ambiental seria tremendo, com a vida selvagem
como primeira vítima. A melhor maneira de estragar o ambiente é alimentar o
mundo com as energias chamadas renováveis. É triste dizê-lo, mas é essa a verdade escamoteada. As coisas não são tão lineares como dizem os "amigos" da Terra.
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