Hoje, no jornal "i", uma tal Ana Sá Lopes, que
tenho o prazer de não conhecer, mostra-se agastada porque Tozé não deu cavaco a
Soares e não pôs os pés na Aula Magna, nem mandou mensagem como Pacheco Pereira.
Em minha opinião, Pacheco Pereira escreveu uma peça
controversa aqui e ali, mas boa. Não devia era tê-la mandado para aquele
ajuntamento. Nesse aspecto—faça-se justiça—Tozé foi bastante mais sensato e
ficou de fora física e politicamente.
O Dr. Soares é um insensato a quem deu um ataque
convulsivo anti-governo. Está no seu direito, como eu estou, porque sofro de ataque
semelhante. Mas manda o senso comum saber escolher aliados para consumar o acto
de mandar o executivo para a fogueira e o Dr Soares não tem senso—nunca teve.
Numa inquietação infantil, alia-se a tudo quanto aparece para levar a sua
vontade avante. Até os dirigentes comunistas já perceberam que Soares
não é boa companhia.
Porque não se cala e sossega o homem? A sua figura é tão
patética que começa a ser doloroso bater-lhe.
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