Três minutos depois do Big-Bang, 75% do material do universo eram protões, 24% núcleos de hélio (2 protões e 2 neutrões), uma pequena quantidade de deuterões (núcleos de deutério, com um protão e um neutrão) e pequenas quantidades doutras partículas leves, entre as quais electrões.
Cerca de 300.000 anos mais tarde, a temperatura havia baixado e era próxima dos 10.000 graus, semelhante à da superfície do Sol. Finalmente, os electrões, com carga negativa, tornaram-se sensíveis à atracção da carga positiva dos protões dos núcleos e combinaram-se com eles, formando os primeiros átomos de hidrogénio. O espaço tornou-se permeável à radiação electromagnética que o invadiu em todas as direcções. Hoje conseguimos detectar essa radiação, com enorme comprimento de onda, na faixa das micro-ondas, devido à expansão do universo—é a radiação cósmica de fundo, fóssil do Big-Bang.
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