terça-feira, 10 de maio de 2011

ACROBATA DO ANO

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O leitor ainda se admira com algumas coisas. Ou não? Se não se admira, compreendo-o porque eu já quase não me admiro com nada. Ainda assim, lá vem uma ou outra que me deixa de queixo caído – esta aí em cima, por exemplo: o inenarrável Basílio, na senda do Freitas que começou na Câmara Corporativa do antigo regime e foi até ministro de estado do PS. Assim mesmo! Agora diz muito mal do Sócrates, mas foi ministro de estado dele. Olaré... O que dirá do Zézito, daqui a uns meses ou anos o Basílio,  ainda não temos a certeza; mas adivinhamos. Depende da forma como se conseguir “agasalhar”: se bem, fica calado; se assim assim, explicará porque virou agora a casaca e dirá o indescritível; se mal, o Zézito vai ficar com as orelhas a arder. Olaré...
Não interessa! O texto da notícia aí de cima vai aí. É de náusea! Deliciem-se.

"Se tivéssemos no maior partido da oposição um partido responsável, com uma liderança como eu algumas conheci, com quem trabalhei - lembro-me do saudoso Dr. Francisco Sá Carneiro (...) -, se tivéssemos ali um homem ou uma mulher com esse perfil, que nos desse garantias, podíamos ganhar ou perder, em democracia é tão honroso ganhar como perder, mas não é isso que se passa", afirmou Basílio Horta, fundador do CDS, no jantar Geração Activa, em Monte Real, Leiria

Basílio Horta, que afirmou não haver partido onde um “verdadeiro democrata-cristão” se pudesse sentir melhor do que o PS liderado por José Sócrates, declarou, nas qualidades de português e contribuinte, que Passos Coelho "não está preparado neste momento para governar o país e não tem máquina que o consiga preparar para governar o país". 

"Considero de grande gravidade amanhã se vir o Dr. Passos Coelho vitorioso e primeiro-ministro de Portugal", acrescentou.

A este propósito, dirigindo-se ao secretário-geral do PS, que esteve presente no jantar, o cabeça de lista por Leiria, referiu que "um partido, normalmente em democracia, tem o direito de querer ganhar as eleições", mas o PS "não tem o direito de ganhar eleições, tem o dever de as ganhar". 

Basílio Horta, que anunciou a suspensão das funções de presidente do Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal para participar na campanha eleitoral, felicitou ainda José Sócrates pelo "magnífico resultado "nas negociações com a 'troika". 

"Está de parabéns, mas mais Portugal e os portugueses, e, fundamentalmente, aqueles que mais necessitavam de protecção", salientou, reconhecendo que o primeiro-ministro "conseguiu garantir de que os sacrifícios não fossem mais pesados do que muitos queriam que fossem". 

Basílio Horta lamentou, porém, que "depois de uma negociação que protege a maioria dos portugueses, que dá possibilidades ao Estado de se reformar, que dá possibilidades às empresas de meios para poderem crescer de forma saudável, nem uma palavra de louvor da oposição, nem ao menos reconhecer que os resultados foram bons". 
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(Agradeço a João Castro Brito que me deu a conhecer a notícia)
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