Vasco Graça Moura (VGM)
escreve hoje no DN sobre a decisão do Presidente da República para resolver a
crise política mais recente, e digo mais recente porque é a enésima crise política
desde 25 de Abril de 1974, sendo o estado de crise política o normal em
Portugal desde então. Considera VGM que o Presidente terá decidido da melhor
forma, dado o panorama financeiro que ocorrerá em 2014, quando Portugal tiver
de começar a pagar dívidas anteriores, incluindo as contraídas com a troika
(ver o artigo do Professor João Duque aqui). E termina assim VGM:
[...] É por isso que os riscos corridos pelo Presidente são contrabalançados por este outro facto: se o desfecho da situação portuguesa, em caso de não entendimento entre os três partidos interpelados, for mais um desastre que vá muito além de todas as previsões possíveis e imagináveis, a responsabilidade assumida por esses três partidos colocá-los-á e colocar-nos-á num beco sem saída.
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